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terça-feira, 26 de março de 2013

Leitor atento critica escolas profissionalizantes do Estado




POSTAGEM ACONTECEU NO BLOG DO JAMILDO 
"Pernambuco vive um ritmo de crescimento espetacular, mas falta profissionais técnicos para ocupar as vagas existentes. O Estado criou novas escolas, mas se preocupou com quantidade e qualidade". O desabafo é de um leitor atento, que, em um email enviado ao Blog, criticou a estrutura das unidades estaduais.

"Falta verbas para manutenção dos equipamentos existentes, porque o enviado para as escolas técnicas é igual ou menor que uma escola comum", lamenta.

Ele conta ainda que os professores são temporários e desde 2010 não têm reajuste salarial. Também não recebem gratificação, auxílio transporte, alimentação ou plano de saúde.

Leia a carta completa:

Jamildo, gostaria que você publicasse no seu blog esta denúncia para fazer Eduardo Campos tomar conhecimento da situação da Educação Profissional do Estado, porque no marketing é uma coisa, na prática outra.

Pernambuco vive um ritmo de crescimento espetacular, mas falta profissionais técnicos para ocupar as vagas existentes.
O Estado criou novas escolas, mas se preocupou com quantidade e qualidade. Os problemas são muitos:

- As escolas Técnicas passaram a ser geridas pela Secretaria de Educação, antes era pela Secretaria de Ciência e Tecnologia, e com isso são tratadas igual às escolas regulares, e a equipe da Secretaria não entende devidamente o lado profissional. Falta verbas para manutenção dos equipamentos existentes, porque o enviado para as escolas técnicas é igual ou menor que uma escola comum. Um absurdo.

- Os professores técnicos são temporários e desde 2010 não tiveram nenhum reajuste. Já há uma desvalorização salarial em torno de 20%.

- Do mesmo modo, estes profissionais não recebem nenhuma gratificação. Não há auxílio transporte, alimentação ou plano de saúde.

- Os professores de Educação integral que na propaganda deveriam ganhar 199% de gratificação, já não ganham nem 100% mais, porque existe um limite estabelecido por lei desde a época de Jarbas, e ninguém corrige a lei. Então é difícil encontrar professores que queiram sair da educação regular para integral, porque a diferença salarial é muito pouca. E os que estão na educação integral, a cada dia desistem.

- Faltam laboratórios de alguns cursos e complemento básico em outros. Nas escolas novas, os galpões destinados aos laboratórios profissionais são um elefante branco.

- As escolas não tem segurança em todos os horários.

- As escolas não tem educador de apoio, secretário, bibliotecário, porteiro e nenhum assistente de laboratório.

- Faltam professores da educação básica e também da educação profissional.

- Falta acervo bibliográfico nas bibliotecas.

- O calor impera nos ambientes, pois não climatização em muitos locais.

- Muitas escolas estão em construção, com atraso nas obras.

Eduardo Campos, quando iremos fazer uma Educação Profissional de qualidade?

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