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domingo, 2 de julho de 2023

Segue o líder Sport vence na Ilha do Retiro e assume liderança


 

Mais uma grande atuação e vitória na Ilha do Retiro. Pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Sport venceu o Ceará por 2 a 0, na noite deste domingo (02). Com um futebol impositivo, os gols rubro-negros foram marcados por Ronaldo e Luciano Juba, ambos no primeiro tempo.

Sequência

A vitória na Ilha faz com que o Leão chegue aos 31 pontos e reassuma a liderança do Campeonato Brasileiro. A equipe rubro-negra possui um jogo a menos que seus adversários, e o disputa na próxima quarta-feira (5), contra o CRB, fora de casa, em partida atrasada pela 1ª rodada do Brasileiro.

O jogo

Embalado por quase 18 mil rubro-negros, o Sport começou com controle das ações do jogo e construiu sua vantagem logo no primeiro tempo. Jorginho foi lançado na área adversária, driblou o goleiro e foi derrubado, sendo marcado pênalti. Na cobrança, Ronaldo demonstrou sua categoria de costume e converteu a  penalidade.

Já nos acréscimos, o camisa 5 leonino serviu Luciano Juba, que tirou o arqueiro rival, chutou de esquerda e ampliou a vantagem do time na partida.

Na segunda etapa, os Leões administraram a vantagem e chegaram ao terceiro jogo consecutivo sem sofrer gols atuando na Ilha do Retiro.

Sport 2×0 Ceará

Renan; Ewerthon (Eduardo), Rafael Thyere, Sabino (Chico) e Igor Cariús; Ronaldo Henrique, Fábio Matheus, Jorginho (Gabriel Santos) e Luciano Juba; Edinho (Juan Xavier) e Fabrício Daniel (Felipinho). Técnico: Enderson Moreira.

Classificação:



Previsão do tempo para semana APAC

De acordo com a APAC, a previsão de dias nublados e com chuva em Pernambuco ao longo da semana -


Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC) divulgou, na tarde deste domingo (2), a tendência de precipitação ao longo da semana em Pernambuco. De acordo com a projeção da Apac, os próximos dias serão chuvosos em quase todas as regiões do Estado.

A única exceção é no Sertão, que não há previsão de chuva até a próxima sexta-feira (7). Já na região do Agreste tende a chover de forma fraca de segunda-feira (3) a quinta-feira (6), se tornando de fraca a moderada apenas na sexta.

Na Região Metropolitana do Recife, na Mata Norte e Mata Sul, a Apac indica que amanhã (3) e quinta (6) deve ter chuva fraca a moderada. Na terça (4) e na quarta (5), as chuvas serão fracas, enquanto que na sexta-feira (7) a expectativa é de chuva moderada nas três regiões.



"Brasil" por trás da origem do nome

 
Não há prova documental sobre o que falam de pau-Brasil e outras mentiras sem fundamento. O nome Brasil vem antes da existência de Portugal

Você provavelmente já teve uma aula em que o professor de história lhe ensinou os vários nomes que o Brasil já teve, desde Terra de Vera Cruz a República Federativa do Brasil, passando por Ilha de Vera CruzTerra de Santa Cruz etc. Pois bem, mas você sabe qual é a provável origem do nome “Brasil”? Há outra história que diz que o nome do Brasil foi derivado da planta “pau-brasil”. Essa visão não está absolutamente incorreta, haja vista que o pau-brasil era o produto comercial mais cobiçado nos primeiros anos de exploração das terras brasileiras por parte dos portugueses. Mas há outra versão que importa ser conhecida.


O nome Brasil só poderia ter chegado aos portugueses a partir do lendário nome celta aplicado às “ilhas dos abençoados”, o lugar chamado Tír na nÓg da terra do sol poente, que o camponês de Galway e Mayo ainda vê no pôr do sol, assim como os viajantes galegos e lusitanos. No tempo de Cabral, os navegantes sonhavam com isso antes que seus olhos realmente caíssem nos picos de Porto Seguro, Bahia, emergindo das ondas ocidentais.

Um manuscrito da Biblioteca Nacional da Irlanda escrito por Roger Casement durante seu tempo como cônsul britânico em Belém do Pará, na foz do Amazonas, em algum momento entre 1907 e 1908, apresenta um argumento de que as origens do nome Brasil derivam do mítico Hy-Brassil. Essa ilha imaginária, localizada a oeste da Irlanda, é descrita de várias maneiras como uma “terra prometida”, a ilha dos abençoados - Tír na nÓg - a terra do sol poente e mencionada nas viagens de São Brandão. Ao defender essa raiz, Casement estava em consonância com os estudos históricos irlandeses da época. Ele acreditava que Hy-Brassil era um nome derivado das lendas da costa atlântica, com origens céltico-ibéricas remontando a “Atlantis e à terra mãe submersa dos primeiros irlandeses, ibéricos e possivelmente fenícios”.

A palavra Brasil, inclusive como nome e sobrenome, é comum tanto na Irlanda quanto em Portugal e até nos EUA. Basta consultar um site de genealogia para ver isso. A palavra Brasil também existe como nome próprio de lugares irlandeses: Clanbrassil, por exemplo, que é a cidade do famoso Conde de Clanbrassil. O nome “Brazil”, em numerosas variações ortográficas, pode ser encontrado em vários manuscritos antigos irlandeses. “Breasail” é o nome usado para um semideus pagão na história de Galway, de Hardiman. Mas a origem que possui mais documentos comprobatórios está ligada a São Brandão, que viajou para uma ilha com São Malo, São Machutus, São Barrindus, São Mochoemoc, São Maclovius e outros santos e monges irlandeses por volta de 480 ou 500, e essa ilha era chamada de Bresal.
Se você ampliar a imagem, verá uma ilha à oeste da Irlanda a mítica ilha BRAZIL. Imagem de 1583 do cartógrafo Lucas Janszoon Waghenaer (1534 – 1606).


São Brandão, também conhecido como São Brandão de Clonfert, o Navegador, foi um monge irlandês do século VI conhecido por suas viagens e relatos. Ele abraçou a vida monacal e tornou-se abade, tendo sido ordenado pelo bispo Erc, em 512. Após a ordenação, iniciou um percurso que faria dele um dos mais conhecidos santos da Irlanda. Faleceu no ano de 577 em Annaghdown (então Eunachdunne), condado de Galway, Irlanda, e foi enterrado na abadia de Clonfert, no mesmo condado. A sua celebridade foi tal que diversos pontos da costa ocidental irlandesa receberam topónimos em sua honra (Brandon Point, Brandon Bay e Brandon Head, entre outros). O livro Navigatio Sancti Brendani (A Viagem de São Brandão) é um importante texto medieval datado do século VIII e escrito na Irlanda. Um livro de grande influência, amplamente conhecido e adaptado em vários idiomas em toda a Europa. Sendo a obra considerada como precursora das viagens ao Novo Mundo (como eram conhecidas as Américas) durante a Era das Descobertas.

A história do livro conta como São Brandão (c. 484 - c. 577), um importante abade irlandês do século VI, é chamado a fazer uma viagem à Terra Prometida dos Santos, que, segundo o texto, estava no Oceano Atlântico a oeste da Irlanda. O monge é acompanhado por uma tripulação de monges em sua viagem, que se prolonga por vários anos. O santo e seus companheiros devem vencer as tentações antes de chegar ao destino abençoado. No caminho, São Brandão visita o que são quase certamente as Ilhas Faroé, um arquipélago de 18 ilhas, no Atlântico Norte, encontra monges e eremitas, passa por uma ilha demoníaca, celebra a Páscoa nas costas de uma baleia e encontra Judas Iscariotes. A narrativa mítica durante a viagem tem uma noção de espaço e tempo ao mesmo tempo real e imaginário. Embora fascinante e ficcional, a viagem de São Brandão é colocada com segurança dentro da geografia real do norte e oeste do Oceano Atlântico. Como resultado, o Navigatio oferece uma percepção única sobre a paisagem do local e seu significado simbólico: a ilha dava todo tipo de fruto, é uma terra abençoada.


Um mapa de 1535 da Grã-Bretanha e Irlanda apresentando a ilha mítica Brasil (também conhecida como Hy-Brasil).


A influência das viagens de São Brandão em Cristóvão Colombo

Colombo era conhecido por sua busca por rotas alternativas para chegar às Índias, e foi fortemente influenciado pelas histórias de São Brandão, mas não só ele, pois os relatos de viagens do “Navigatio Sancti Brendani” eram populares durante a Idade Média e o Renascimento, tendo forte influência na mentalidade dos exploradores da época, fornecendo ideias e estímulos para suas próprias expedições marítimas.

Os relatos das viagens de São Brandão e suas descrições de terras distantes despertaram interesse e curiosidade entre todos os navegantes da época. A evidência histórica de que Cristóvão Colombo leu e estudou os textos de São Brandão, incluindo o “Navigatio Sancti Brendani”, pode ser encontrada em uma carta escrita por seu filho, Fernando Colombo. Nela, ele relata uma conversa entre Colombo e um certo monge no Mosteiro de Santa Maria de La Rábida, Espanha, onde Colombo teria discutido suas ideias sobre uma rota alternativa para chegar às Índias. De acordo com a carta, o monge teria sugerido a Colombo que lesse o “Navigatio Sancti Brendani” como uma fonte de inspiração para suas explorações. Embora essa carta de Fernando Colombo tenha sido escrita em 1537, décadas após as viagens de Colombo, ela oferece um vislumbre das influências e discussões que cercavam o famoso explorador e as histórias de viagens medievais durante esse período de descobrimento. A carta escrita por Fernando Colombo, filho de Cristóvão Colombo, é conhecida como “História do Almirante Don Cristóbal Colón” ou “Vida del Almirante Don Cristóbal Colón”.

Veja mais em “História do Almirante Don Cristóbal Colón”: Historia del almirante Don Cristóbal Colón. Primer volumen | Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes

De São Brandão até Pedro Álvares Cabral

Aprendemos que o Brasil foi descoberto por Pedro Álvares de Cabral em 22 de abril de 1500, mas a primeira vez que o nome Brasil aparece em uma carta náutica é em 1325.

O nome Brasil já existia nos mapas de navegação pelo menos mil anos antes. Como exposto acima sobre São Brandão e suas navegações. Da Irlanda, o monge influenciou o mundo e seu “sonho” só seria descoberto muitos séculos depois. O desejo de encontrar a ilha Hy-Brassil levou expedições e ao desenvolvimento da humanidade: construiriam casas, vilas, cidades, países novos, ampliando horizontes e mudando para sempre todo rumo do conhecimento humano.

Essa lenda influenciou as navegações e as grandes descobertas mas também batizou o nosso país na língua gaulesa falada por são Brandão na época. Brasil significava: terra abençoada e não tem nada a ver com brasa ou vermelho. Somos isso: Terra abençoada, predestinada a ser terra de bençãos.



Em 1139, na noite anterior à Batalha de Ourique, Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu a Dom Afonso Henriques, conforme relato do próprio rei:

Eu estava com meu exército nas terras de Alentejo, no Campo de Ourique, para dar batalha a Ismael e outros reis mouros que tinham consigo infinitos milhares de homens.

Armado com espada e rodela saí fora dos reais, e subitamente vi à parte direita contra o nascente um raio resplandecente e indo-se pouco a pouco clarificando, cada hora se fazia maior, e pondo de propósito os olhos para aquela parte vi de repente no próprio raio o sinal da Cruz, mais resplandecente que o sol, e Jesus Cristo crucificado nela.

Vendo pois esta visão, pondo à parte o escudo e espada, lancei-me de bruços, e desfeito em lágrimas comecei a rogar pela consolação de meus vassalos, e disse sem nenhum temor: a que fim me apareceis, Senhor? Quereis, por ventura, acrescentar fé em quem tem tanta? Melhor é por certo que Vos vejam os inimigos e creiam em Vós, que eu, que desde a fonte do batismo Vos conheci por Deus verdadeiro, Filho da Virgem e do Padre Eterno, e assim Vos conheço agora.

O Senhor, com um tom de voz, suave, que minhas orelhas indignas ouviram, me disse: 'Não te apareci deste modo para fortalecer teu coração neste conflito, e fundar os princípios de teu reino sobre pedra firme. Confia, Afonso, porque não só vencerás esta batalha, mas todas as outras em que pelejares contra os inimigos de minha Cruz.

Acharás tua gente alegre e esforçada para a peleja, e te pedirá que entres na batalha com título de rei. Não ponhas dúvida, mas tudo quanto te pedirem lhe concede facilmente. Eu sou o fundador e destruidor dos reinos e impérios, e quero em ti e teus descendentes fundar para mim um império, por cujo meio seja meu nome publicado entre as nações mais estranhas. E comporás o escudo de tuas armas do preço com que Eu remi o gênero humano, e daquele por que fui comprado dos judeus, e ser-me-á reino santificado, puro na Fé e amado por minha piedade".

Eu tanto que ouvi estas coisas, prostrado em terra, O adorei, dizendo: Por que méritos, Senhor, me mostrais tão grande misericórdia? Ponde pois vossos benignos olhos nos sucessores que me prometeis, e guardai salva a gente portuguesa. E se acontecer que tenhais contra ela algum castigo aparelhado, executai-o antes em mim e meus descendentes, e livrai este povo que amo como a único filho.

Consentindo nisto, o Senhor disse: 'Não se apartará deles nem de ti nunca minha misericórdia, porque por sua via tenho aparelhadas grandes searas e a eles escolhidos por meus segadores em terras muito remotas'.

"Ditas estas palavras desapareceu, e eu cheio de confiança e suavidade me tornei para o real".




Dia aquele em que a Cruz, projetada no firmamento, fez nascer um povo abençoado, forte e piedoso, por cujo meio Nosso Senhor veria seu “Nome publicado entre as nações mais estranhas”, sempre que os portugueses plantassem essa mesma cruz “em terras remotas”.

Por isso pôde um dia Vieira proclamar: “Deus deu a Portugal um berço para nascer e o mundo inteiro para morrer”.

Seguindo essa trilha de heroísmo, em 1385 o rei Dom João I expulsava os mouros das terras portuguesas e subia ao trono.

Desde então suas vistas se voltaram para mais longe e os portugueses deram início à epopéia que os levaria a “dilatar a Fé e o Império” por todo o orbe. Durante mais de um século e meio, os atos de abnegação e dedicação pela Fé se multiplicaram.

Em todos estes feitos estava sempre presente Nossa Senhora, a quem D. Afonso Henriques consagrara este povo nascido sob o signo da Cruz.

Era Ela que acompanhava Vasco da Gama à Índia, ou que na linda imagem da Senhora da Esperança, viajava na armada de Cabral ao Brasil.

Entre os portugueses não havia quem não sentisse uma força sobrenatural, na convicção de que Deus combatia ao seu lado, por ser ele um soldado da Cruz. E sob este signo venciam, apesar de todas as incoerências e abusos que mancham qualquer empresa humana.

Após este longo itinerário de pensamentos e de evocações históricas, chegamos aos tempos atuais, e constatamos que há todo um trabalho de restauração a ser cumprido, mas que a Providência o deseja e o abençoará. Não tem outro sentido o fato de que a Mãe de Deus tenha querido falar em Fátima ao mundo inteiro. Sua Mensagem se dirige a todos os homens, mas de modo imediato ao povo português e aos que lhe são mais próximos pelo sangue e pela história. Pois Ela, no ano de 1500, estendeu seus braços imensos a uma vastíssima região que denominou Terra de Vera Cruz, depois Santa Cruz e, mais tarde, Brasil.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Encontrada por arqueólogos a cópia mais antiga da “Odisseia”, de Homero


Greek Culture Ministry / AFP

Odisseia, de Homero, não é só uma das histórias mais importantes da literatura, como também é uma das mais antigas, perdendo só para Ilíada, sua prequel. A narrativa em forma de poema fala sobre Odisseu (ou Ulisses, como era chamado no mito romano), que depois de passar 10 anos na Guerra de Troia, leva mais 17 anos para voltar para casa, passando por muitas aventuras e enfrentando inimigos e criaturas terríveis pelo caminho. A epopeia influenciou muito da ficção ocidental, inclusive as histórias de super-heróis.
Agora, o Ministério da Cultura da Grécia anunciou que arqueólogos do país descobriram o que acreditam ser o registro mais antigo de Odisseia. Não é o texto inteiro, mas treze versos onde Odisseu conversa com seu amigo Eumaeus. A idade do documento ainda está sendo analisada, mas estima-se que o achado data de antes do século 3.


O trecho está escrito numa tábua de barro que foi encontrada na Antiga Olímpia, região onde nasceram os Jogos Olímpicos, na península Peloponeso.
A descoberta é importante porque, ao encontrar um dos registros mais antigos de uma das histórias mais importantes da humanidade, nós chegamos o mais próximo possível de saber como ela foi escrita originalmente. Como a Odisseiafoi transmitida oralmente e reescrita ao longo dos anos, é natural que alguns detalhes sejam alterados. Analisando um texto mais antigo, teremos mais pistas de como as pessoas pensavam naquela época.
Os pesquisadores comemoram o que chamaram de “uma grande peça arqueológica, epigráfica, literária e histórica”. Mais ou menos como a sociedade vai se sentir em alguns milhares de anos, quando encontrarem vestígios de uma revistinha do Super-Homem.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Vaquejada e Tradição Fernando Guerra lançará livro sobre a Vaquejada de Surubim

João Ramalho, Manoel Emiliano e Solon de Melo nas primeiras vaquejadas de Surubim    Foto ( Arquivo da familia Farias)

A vaquejada é a manifestação esportiva mais genuína do povo brasileiro. Reflete o modo de vida do povo nordestino. Até o momento não teve esse reconhecimento amplamente credenciado, mas o descaso está com os dias contados.

Fernando Guerra garante que vaquejada de Surubim é a mais antiga do Brasil a obra levou 13 anos para ser concluída em um minucioso trabalho de pesquisa (Foto: Divulgação/ Reprodução)

Através de uma pesquisa detalhada, surge Memórias das Vaquejadas de Surubim – A História da Vaquejada Mais Antiga do Brasil, do jornalista, escritor e poeta Fernando Farias Guerra. O livro é um documento histórico, resultado de longos anos de pesquisa, e inclui imagens de reportagens feitas pelo Diário de Pernambuco em agosto de 1937 e anos posteriores, além da ampla cobertura da revista O Cruzeiro, a maior do Brasil à época, no ano de 1949.
O autor conta que desde 2003 procurou saber as raízes da vaquejada de Surubim. “Identificamos que a primeira ocorreu em 1937”.
A vaquejada foi iniciada quando era prefeito do município Paulo Mota. A iniciativa entretanto partiu de fazendeiros liderados por Geny Arruda. Ao recolher depoimentos, Fernando descobriu que a vaquejada nasceu no campo. Suas raízes estão ligadas ao trabalho do vaqueiro. “Com a diminuição dos cercados e a chegada do arame farpado, as fazendas que não tinham divisão foram sendo divididas. As festas de apartação, que era o ajuntamento do gado das fazendas da região, aconteciam nas fazendas mais estruturadas”, explica o escritor. Em geral, o vaqueiro fazia uma demonstração da queda do boi, mas esse tipo de exibição perdeu a finalidade porque as fazendas foram se isolando devido às divisões particulares.
Fernando conta que a origem da vaquejada deu-se dentro de uma “visão lúdica de corrida, de competição, que é próprio da natureza humana”. Foi através de pesquisas, que incluem fatos do século XIX e início do século XX, que o autor descobriu que a primeira vaquejada ocorrida no Brasil, dentro do perímetro urbano, foi em Surubim. O Estado do Ceará reivindica o título de detentor da primeira vaquejada do País, mas a pesquisa feita pelo escritor prova que essa afirmativa não condiz com a verdade dos fatos. Ele tem em mãos registros fotográficos e a histórica edição do Diário de Pernambuco de 7 de agosto de 1937. “Temos uma documentação farta”, garante.
No período, o poeta Ascenso Ferreira foi aclamado presidente da vaquejada. Ao Diário, Ascenso disse o seguinte: “Contam-me vitórias do povo de Caruaru e outros municípios nos jogos de futebol. Isso para mim é uma tristeza. Como seria interessante que em lugar desse esporte todo de fora, cuidássemos daquilo que é eminentemente nosso; uma derrubada, uma apartação de gado, etc. Poderíamos promover nesse sentido reuniões interessantíssimas em nossas fazendas, o que viria a contribuir para a perpetuação dos costumes da terra”.

O berço – Surubim é a terra e “berço da vaquejada urbana moderna”, escreveu o publicitário e escritor José Nivaldo Jr. em artigo publicado no jornal Terra da Gente. Nivaldo Jr. é prefaciador de Memórias das Vaquejadas de Surubim. “É um livro destinado a ficar como um marco da historiografia pernambucana”, frisou o publicitário.
“1949 foi o ano em que o Brasil inteiro tomou conhecimento da existência da vaquejada”, afirmou Fernando. Naquele ano foi feito um documentário, com o apoio do Ministério da Agricultura, que acabou sendo exibido nos cinemas de todo o Brasil. A revista do ministério também deu amplo espaço ao evento.
O livro traz o levantamento da história dos vaqueiros, um capítulo sobre o cavalo crioulo, animal usado nas primeiras vaquejadas, fotos ilustrativas que registram passagens inesquecíveis, grandes nomes e heróis das vaquejadas e a evolução do esporte.
O registro histórico foi dividido em três ciclos: 1937 a 1941; 1949 a 1971. A partir de 1972 inicia o terceiro ciclo com as vaquejadas acontecendo no Parque J.Galdino. O livro registra os dois primeiros ciclos. 
O filme de 1949 foi restaurado e está à disposição do público. O lançamento está marcado para o dia 13 de setembro, às 20h, no Restaurante Capitu, onde também funciona a sede do jornal Correio do Agreste, cujo diretor é o próprio Fernando Guerra, Além do evento no Restaurante Capitu, o livro também será lançado no Parque J. Galdino, no dia 14 de setembro, dentro da programação de 80 anos da Vaquejada de Surubim e contará com a apresentação da dupla Sirano e Sirino.


FONTE: (Voz do Planalto)

quarta-feira, 1 de março de 2017

Como identificar uma perda auditiva


Os sinais indicativos de perda auditiva podem ser observados no comportamento diário das pessoas.

Resultado de imagem para perda auditiva



Os sinais indicativos de perda auditiva podem ser observados no comportamento 
 diário das pessoas. É muito simples. Pessoas com algum grau de dificuldade auditiva
 irão apresentar alguns desses comportamentos:
  • Aumentam o volume da televisão
  • Não entendem tudo que se fala quando o local é barulhento 
  • (como num restaurante)
  • Não percebem alguém falando quando a pessoa está atrás
  • Falam muito “Hã “ ou “Hein “ ou pedem para repetir
  • Não escutam tocar o telefone ou campainha quando estão no quarto
  • Não entendem quando falam ao telefone
  • Preferem evitar situações em que terão que participar de conversas com
  •  várias pessoas
  • Confundem palavras como “sessenta “ e “setenta”’
    ou “Terça” e “Sexta “
Se você se você sofre de três ou mais dos sintomas, abaixo citados, consulte imediatamente seu médico:
·        Você pede as frequentemente as pessoas para repetirem o que disseram.
·        As pessoas reclamam que você usa o som da tv muito alto..
·        Você tem dificuldade, normalmente, de ouvir o que as pessoas falam ao telefone.
·        Você não lembra quando foi a última vez que ouviu o som das águas e o canto distante dos pássaros.
·        Muitas pessoas parecem estar resmungando e falando de modo incompreensível.
·        Você tem que esforçar-se muito para entender e acompanhar um diálogo.
·        As pessoas reclamam de sua falta de atenção.
·        Você tem dificuldade de acompanhar uma conversa quando várias pessoas falam ao mesmo tempo.
·        Você tem dificuldade de entender uma conversa quando há ruídos de fundo.
·        Você tem dificuldade de entender um diálogo produzido por voz feminina ou por uma criança.
·        Você está sempre na fileira da frente na sala de aula, em auditórios, em quadras esportivas e estádios, uma vez que tem que estar muito concentrado para ouvir o que está sendo dito.
·        Você houve com frequência toque de campainha, urros, barulho excedente e assobios.
·        Alguns sons aparentam ser muito altos para você.

Quando um ou mais sinais desses são percebidos, o importante é que a pessoa seja examinada por um especialista. O profissional capacitado para avaliar o que está acontecendo e indicar o tratamento mais adequado é ootorrinolaringologista.

Estes tratamentos podem ser cirurgia, medicamento e, muitas vezes, o uso de aparelhos auditivos. Se a indicação médica for de uso de aparelho auditivo, procure um centro auditivo para iniciar o processo de teste. Existem várias marcas e tecnologias diferenciadas para cada tipo de perda auditiva.

 Afinal de contas, uma perda auditiva não é motivo para você deixar de fazer as coisas que gosta.

Lembre-se: quanto mais tempo se espera, mais piora a dificuldade e cada vez mais seu ouvido vai perdendo a habilidade de ouvir e escutar. Em outras palavras, o ouvido se “esquece” de como ouvir.
O tratamento de perda auditiva é muito importante, pois caso não seja feito o indivíduo pode experimentar sentimentos de frustração, embaraçamento e ainda pior amargura e solidão.





domingo, 26 de fevereiro de 2017

Veja como será novo documento único para brasileiros



Câmara dos Deputados aprovou ontem um projeto para criar o Documento de Identificação Nacional (DIN), um documento único que reuniria todos os dados dos brasileiros por meio de uma tecnologia de chip. O texto ainda vai ser enviado para o Senado e, se aprovado, passará pela sanção do presidente Michel Temer (PMDB).
O projeto de lei, que tem o número 1775/15, foi enviado ao Congresso pela União. O texto aprovado ontem, contudo, era um substituto feito pelo deputado Julio Lopes (PP-RJ).
De acordo com o projeto, o DIN iria dispensar a apresentação de outros documentos nacionais (como o RG, CPF e título de eleitor). Ele seria emitido pela Justiça Eleitoral ou por delegação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a outros órgãos, podendo inclusive substituir o título de eleitor.
O documento seria impresso pela Casa da Moeda e teria o número do CPF como base para identificação do cidadão. Já os documentos emitidos pelas entidades de classe somente seriam validados se atendessem os requisitos de biometria e de fotografia conforme o padrão utilizado no DIN. As entidades de classe teriam ainda dois anos para adequarem seus documentos aos requisitos exigidos pelo novo documento.

Identificação nacional

O projeto prevê ainda que o documento seja emitido com base na Identificação Civil Nacional (ICN), um cadastro que usaria a base de dados biométricos da Justiça Eleitoral, a base de dados do Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc), da Central Nacional de Informações do Registro Civil (CRC – Nacional), da Justiça Eleitoral, dos institutos de identificação dos estados, do Instituto Nacional de Identificação, entre outros órgãos.
Essa nova base de dados seria armazenada e gerida pelo TSE, que teria de garantir o funcionamento simultâneo entre os sistemas eletrônicos governamentais, ou seja, uma comunicação eficiente sem problemas de compatibilidade.
O TSE garantiria à União, aos estados, ao Distrito Federal, aos municípios e ao poder legislativo o acesso à base de dados da ICN, de forma gratuita, exceto quanto às informações eleitorais. A integração da ICN ocorreria ainda com os registros biométricos das polícias Federal e Civil.
Seria proibida a comercialização, total ou parcial, da base de dados da ICN, com pena de detenção de 2 a 4 anos e multa para quem descumprir essa proibição.
Além disso, o projeto prevê a criação um comitê da ICN, composto por três representantes do Executivo federal, três representantes do TSE, um da Câmara dos Deputados, um do Senado Federal e um do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Se o projeto for aprovado no Senado e sancionado por Temer, o comitê teria a atribuição de recomendar os padrões técnicos da ICN e as diretrizes para administração do Fundo da Identificação Civil Nacional (FICN), que custearia o desenvolvimento e a manutenção do cadastro.
*Com informações da Agência Câmara.