Entre os políticos conhecidos que estiveram presentes, Marcos Feliciano, que ficou famoso por sua atuação como presidente da Comissão dos Direitos Humanos e mais Paulo Maluf, Romário, Miro Teixeira, Jean Wyllys, Vital do Rego, Roberto Freire, Chico
Alencar, Protógenes Queiroz, Paulinho da Força e Tiririca.
Quando o golpe militar de 1964 depôs João Goulart, Jango, da presidência, uma das modas no Brasil eram os julgamentos simulados em que dois lados defendiam ou acusavam um réu hipotético. Durante a ditadura, esses exercícios eram uma forma de, ponderado sobre a democracia grega, por exemplo, falar da democracia por aqui. Ao criar uma ficção sobre esse período, o escritor e publicitário pernambucano José Nivaldo Júnior exagerou a simulação dos tribunais: fez a ditadura submeter os feitos de Deus a um júri.
Essa é a história de 1964: o julgamento de Deus (Bagaço, 304 páginas, R$ 40), que tem lançamento hoje, a partir das 18h, na Livraria Cultura do Paço Alfândega. O livro é o segundo romance do recifense Nivaldo, que antes havia feito uma continuação para uma obra do pai, José Nivaldo, Atestado da donzela. O publicitário é também autor de Maquiavel, o poder, que já teve mais de 20 edições.
Em 1964: o julgamento de Deus, Nivaldo cria a inusitada situação de um julgamento de Deus por parte da ditadura em uma ironia ao conservadorismo religioso e aos militares. O “processo” começa na pequena cidade de Boi Pintado, representação da Surubim em que o autor cresceu. Depois da BBC de Londres divulgar o fato, a história ganha repercussão mundial.
“Neste livro, eu amplio algo que ensaiei antes: um fato que acontece em um lugar sem importância ganha holofotes no mundo inteiro. Isso é a extensão do processo dialético, em que tudo está relacionado”, conta Nivaldo. Ele era adolescente quando o golpe estourou, mas depois passou a combater a ditadura e chegou a ser preso, em 1973, por mais de 21 meses
O escritor e
publicitário Zé Nivaldo, reencontrou depois de quase meio século a querida
conterrânea Luci Lima Cabral, que foi ao
lançamento do seu livro em Brasília.
Luci Cabral (segunda a direita), Francisco lopes ( kiko ), Claudio Marcelo ( Claudinho ) e Zé Nivaldo Junior |
O lançamento do livro '1964 - O Julgamento de Deus', do publicitário pernambucano José Nivaldo Junior, ontem, na Câmara Federal, acabou se transformando em um grande 'heppening' político. Deputados e senadores de todos os partidos compareceram ao salão nobre, obrigando a programação, prevista para terminar as 20 horas, se prolongar por mais de uma hora. Praticamente toda a bancada dos deputados pernambucanos marcou presença. O senador Jarbas Vasconcelos compareceu, Humberto Costa e Armando Monteiro, em missões fora de Brasília, enviaram representantes. Deputados de praticamente todas as correntes fizeram questão de abraçar o autor. Desde nomes históricos na política brasileira, , como Miro Teixeira e Paulo Maluf, a um dos principais articuladores da campanha de Eduardo Campos, Beto Albuquerque, além de personalidades como Jean Wyllys e Romário e até mesmo o folclórico deputado Tiririca. O pastor Marcos Feliciano, que ficou famoso por sua polêmica atuação conservadora na Comissão dos direitos Humanos da Câmara, não só compareceu como disse respeitar a diversidade de pensamento e que só formaria sua opinião após a leitura da obra. Já o ultra-radical direitista Jair Bolsonaro chegou a cumprimentar o autor, mas quando tomou conhecimento de que a obra é uma crítica ao regime militar não apenas desistiu de adquirir seu exemplar como recusou o volume presenteado por um colega parlamentar. Outras presenças foram a do senador Vital do Rego, da Paraíba, e do senador Sérgio Petecão, do Acre, clientes de José Nivaldo nas últimas eleições, dos deputados Roberto Freire, Arnaldo Jardim, Abelardo Caminha, Paulinho da Força, do presidenciável pelo PSC, Pastor Eurico, do deputado Chico Alencar, do PSOL, do deputado Protógenes Queiroz, do presidente do PV, Penna, e muitos outros parlamentares, representantes de praticamente todos os Estados do País, além de membros da colônia pernambucana em Brasília e amigos do autor. BRINCADEIRA O deputado Silvio Costa, cujo gabinete tomou a iniciativa de promover o evento, ao ver Tiririca e Roberto Freire na fila de autógrafos não perdeu a piada: 'Zé Nivaldo conseguiu juntar desde um deputado que lê demais (Roberto) a outro que nem ler sabe (Tiririca). O deputado Gonzaga Patriota foi à tribuna ressaltar a importância do evento e fez um resumo do livro e uma breve biografia do autor. Luci Lima Cabral prestigiando o amigo Zé Nivaldo |
Zé Nivaldo e Luci Lima Cabral
Link para adquirir o livro: http://www.bagaco.com.br/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=963
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