Em carta, Maurício Rands sai do PT e abandona vida política
Em carta divulgada nesta quarta-feira (4), o deputado federal Maurício Rands anuncia sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores (PT), entrega ao partido seu cargo de parlamentar na Câmara Federal e também abandona a Secretaria de Governo do Estado de Pernambuco. Rands ainda criticou a Direção Nacional do PT e declarou apoio a candidato do PSB, Geraldo Júlio.
"Depois da decisão da Direção Nacional do PT, impondo autoritariamente a retirada à minha candidatura e a do atual prefeito, recolhi-me à reflexão."
"No debate das prévias, minha candidatura buscou construir uma legítima renovação por dentro do PT e da Frente Popular. (...) Porém, setores dominantes da Direção Nacional do PT já tinham outro roteiro que não o do debate democrático com a militância do PT no Recife e sua deliberação. Ou seja, cometeram o grave equívoco de ter a pretensão de impor, a partir de São Paulo, um candidato à Frente Popular e ao povo do Recife."
Maurício Rands é advogado e mestre em Direito pela UFPE. Milita no PT há 32 anos, está no seu terceiro mandato como deputado federal, tendo sido líder do PT na Câmara Federal durante parte da gestão Lula. Estava como secretário de Governo na gestão de Eduardo Campos (PSB) à frente do estado de Pernambuco.
Este ano Rands liderou o grupo de oposição à recandidatura de João da Costa à Prefeitura do Recife. Após acalourado debate e troca de ataques mútua com o atual prefeito, Rands retirou, a pedido da Direção Nacional, seu nome da disputa e abriu espaço para a candidatura do senador Humberto Costa. Na carta Rands revela insatisfação com a candidatura "imposta" pela Direção.
"Depois da decisão da Direção Nacional do PT, impondo autoritariamente a retirada à minha candidatura e a do atual prefeito, recolhi-me à reflexão."
"No debate das prévias, minha candidatura buscou construir uma legítima renovação por dentro do PT e da Frente Popular. (...) Porém, setores dominantes da Direção Nacional do PT já tinham outro roteiro que não o do debate democrático com a militância do PT no Recife e sua deliberação. Ou seja, cometeram o grave equívoco de ter a pretensão de impor, a partir de São Paulo, um candidato à Frente Popular e ao povo do Recife."
Maurício Rands é advogado e mestre em Direito pela UFPE. Milita no PT há 32 anos, está no seu terceiro mandato como deputado federal, tendo sido líder do PT na Câmara Federal durante parte da gestão Lula. Estava como secretário de Governo na gestão de Eduardo Campos (PSB) à frente do estado de Pernambuco.
Este ano Rands liderou o grupo de oposição à recandidatura de João da Costa à Prefeitura do Recife. Após acalourado debate e troca de ataques mútua com o atual prefeito, Rands retirou, a pedido da Direção Nacional, seu nome da disputa e abriu espaço para a candidatura do senador Humberto Costa. Na carta Rands revela insatisfação com a candidatura "imposta" pela Direção.
Em carta divulgada nesta quarta-feira (4), o deputado federal Maurício Rands anuncia sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores (PT), entrega ao partido seu cargo de parlamentar na Câmara Federal e também abandona a Secretaria de Governo do Estado de Pernambuco. Rands ainda criticou a Direção Nacional do PT e declarou apoio a candidato do PSB, Geraldo Júlio.
"Depois da decisão da Direção Nacional do PT, impondo autoritariamente a retirada à minha candidatura e a do atual prefeito, recolhi-me à reflexão."
"No debate das prévias, minha candidatura buscou construir uma legítima renovação por dentro do PT e da Frente Popular. (...) Porém, setores dominantes da Direção Nacional do PT já tinham outro roteiro que não o do debate democrático com a militância do PT no Recife e sua deliberação. Ou seja, cometeram o grave equívoco de ter a pretensão de impor, a partir de São Paulo, um candidato à Frente Popular e ao povo do Recife."
Maurício Rands é advogado e mestre em Direito pela UFPE. Milita no PT há 32 anos, está no seu terceiro mandato como deputado federal, tendo sido líder do PT na Câmara Federal durante parte da gestão Lula. Estava como secretário de Governo na gestão de Eduardo Campos (PSB) à frente do estado de Pernambuco.
Este ano Rands liderou o grupo de oposição à recandidatura de João da Costa à Prefeitura do Recife. Após acalourado debate e troca de ataques mútua com o atual prefeito, Rands retirou, a pedido da Direção Nacional, seu nome da disputa e abriu espaço para a candidatura do senador Humberto Costa. Na carta Rands revela insatisfação com a candidatura "imposta" pela Direção.
"Depois da decisão da Direção Nacional do PT, impondo autoritariamente a retirada à minha candidatura e a do atual prefeito, recolhi-me à reflexão."
"No debate das prévias, minha candidatura buscou construir uma legítima renovação por dentro do PT e da Frente Popular. (...) Porém, setores dominantes da Direção Nacional do PT já tinham outro roteiro que não o do debate democrático com a militância do PT no Recife e sua deliberação. Ou seja, cometeram o grave equívoco de ter a pretensão de impor, a partir de São Paulo, um candidato à Frente Popular e ao povo do Recife."
Maurício Rands é advogado e mestre em Direito pela UFPE. Milita no PT há 32 anos, está no seu terceiro mandato como deputado federal, tendo sido líder do PT na Câmara Federal durante parte da gestão Lula. Estava como secretário de Governo na gestão de Eduardo Campos (PSB) à frente do estado de Pernambuco.
Este ano Rands liderou o grupo de oposição à recandidatura de João da Costa à Prefeitura do Recife. Após acalourado debate e troca de ataques mútua com o atual prefeito, Rands retirou, a pedido da Direção Nacional, seu nome da disputa e abriu espaço para a candidatura do senador Humberto Costa. Na carta Rands revela insatisfação com a candidatura "imposta" pela Direção.
Existiram diversas razões que me levaram a este caminho. A mais crucial dá-se no nível da minha consciência. Sempre agi, na vida e na política, com o maior rigor entre o que penso e o que faço. Sempre cumpri os deveres da minha consciência. Defendi nos debates partidários a renovação do modo petista de governar e a implantação de um novo modelo de gestão no Recife. Modelo capaz de aprofundar nossa concepção de democracia participativa e especialmente de trazer para a cidade métodos e ações que o Governo Eduardo Campos vem praticando de maneira exemplar e com reconhecimento inclusive internacional, mas que a administração do Recife não conseguiu implantar. Minha experiência como Secretário do Governador Eduardo Campos foi fundamental para entender a importância da política do fazer, com formas competentes e inovadoras de gerir os recursos públicos, atrair investimentos privados e promover a inclusão social. Ainda nos debates das prévias, defendi a renovação das práticas e dos quadros partidários, bem como a melhoria da articulação política do governo municipal com o parlamento, os partidos da base e a sociedade civil organizada. Nesses 32 anos de militância, dediquei grande parte de minha vida a fortalecer o campo democrático-popular, lutando para aumentar a participação e consciência política do nosso povo. Amadureci as decisões que acabo de tomar com base em fatos altamente relevantes que impactaram minha consciência de cidadão. Entre estes, a opção da quase totalidade da Frente Popular pela indicação de Geraldo Júlio como candidato a Prefeito do Recife. Trabalhei diretamente com Geraldo Júlio e sou testemunha de como ele foi central para o sucesso do Governo Eduardo Campos. Acredito que Geraldo Júlio é o quadro mais preparado para atualizar e aperfeiçoar a gestão municipal do Recife. Implantando na cidade o que o Governador Eduardo Campos está fazendo em Pernambuco, ele vai melhorar concretamente a vida do povo do Recife. Estou consciente de que o nosso povo vai entender o significado da escolha de um novo quadro para transformar as práticas político-administrativas na cidade. Geraldo Júlio vai representar a renovação dentro de uma frente política que - espero - seja mantida, mesmo com o lançamento de duas candidaturas no seu campo. Como esta posição tem graves implicações para minha vida partidária, decidi que devo sair do PT e, com dignidade, devolver meu mandato ao partido. E como gesto concreto de que não se trata de um jogo menor, de barganha por espaços de poder, decidi também sair definitivamente do Governo Eduardo Campos. Esse é o custo, sem dúvida elevado, de ser fiel à minha consciência cidadã. Saio da vida pública e da política partidária para exercer ainda mais plenamente a cidadania.
Recife, 03 de julho de 2012
Maurício Rands
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